Origens

A produção de sal da esco – european salt company tem pólos de operação na Alemanha, Holanda, França, Espanha e Portugal. Todos os anos as explorações do grupo extraem, tratam e comercializam mais de seis milhões de toneladas de sal. Este domínio nos mercados internacionais é replicado em Portugal pela Vatel, que desde há vários anos está presente nos vários segmentos do mercado português, desde a indústria à grande distribuição alimentar e não-alimentar.

Neste último sector, a marca é líder incontestada desde há muito, com a sua gama diversificada de produtos e embalagens. No sector industrial, a Vatel opera a partir de duas fábricas instaladas na zona norte de Lisboa e no Algarve. Em Olhão, a fábrica da Vatel faz a produção e o embalamento de sal marinho purificado. Nas instalações de Alverca é preparado e embalado o sal refinado “vacuum”.

Sal da Terra

A sua pureza pode atingir 98.5%. Representa actualmente 2/3 da produção mundial, e remonta ao período Triássico (entre 245 e 200 milhões de anos antes de Cristo). Quando os oceanos evaporaram, depositaram enormes e espessas camadas de sal que foram preservadas no coração/ interior da terra.

No seguimento da sua extracção, podemos distinguir 2 tipos de sal:

Sal-gema: é extraído de minas de sal em forma de rocha.

Sal refinado: os depósitos de sal são dissolvidos pela injeção de água doce.
É possível armar galerias subterrâneas e através de máquinas escavar o sal dos jazigos ou através da injecção de água doce dissolver as camadas subterrâneas de sal que depois se retiram sob a forma de salmoura. Esta salmoura (água saturada em sal) é transportada à superfície através de um sistema de bombeamento e evapora nas salinas. O sal fino obtido é então drenado e seco (a sua utilização final varia de acordo com o teor de humidade).

O Grupo esco possui 3 minas de extracção de sal-gema na Alemanha.

Sal do Mar ou Sal Marinho

É obtido por evaporação da água sob o efeito do sol e do vento nas salinas.

As salinas são imersas com água do mar. Esta água ao entrar nas salinas, vai misturar-se com os excedentes da safra anterior e normalmente com a água das chuvas, dando assim origem a uma água rica em nutrientes.

Esta água armazenada vai sendo progressivamente transferida para os reservatórios seguintes (cristalizadores ou talhos), existindo entre eles um declive de cerca de 1%.

Regra geral, os trabalhos de preparação das salinas começam por volta de Março/Abril. A safra ou apanha do sal começa em Agosto quando o sal já está completamente cristalizado e termina no final de Agosto/Setembro. Dias quentes, muito secos e com vento são os ideais para produção de uma boa colheita de sal, pois à medida que se processa a evaporação, maior é o grau de salinidade que se obtém.

Durante a safra, o salineiro/marnoto deseja que nunca chova e que os dias não sejam húmidos e também que o sol não se esconda atrás das nuvens, pois estas três condições climatéricas prejudicam muito a produção.

A Flor de Sal é recolhida do topo da salina manual e artesanalmente.

A Vatel tem uma unidade de purificação e embalamento de sal marinho em Olhão – Algarve.