Sal da Vida

As lágrimas, o sangue, o suor, os músculos, os ossos, tudo em nós é salgado.
Alimento universal, presente em todas as mesas, o sal é um veículo condutor de minerais e oligo-elementos indispensáveis ao nosso metabolismo.

O sal é:

Uma molécula
Denominada de “Cloreto de Sódio” (NaCI). Composta de iões de sódio (39%) e cloreto (61%), que lhe confere o sabor salgado. Uma vez absorvido, o sal dissolve-se no corpo desempenhando as funções de regulador e regenerador: equilíbrio entre os líquidos orgânicos, regulação da pressão e do volume sanguíneo, digestão, processamento da emissão/ recepção da informação via neurónios, transmissão dos impulsos nervosos do cérebro para os músculos e inclusive ao coração. A necessidade média diária de sal é de aproximadamente 6g (cerca de uma colher de sopa).

Importante: aproximadamente apenas 20% do consumo diário de sal está na adição de sal nas nossas refeições. A maior parte já se encontra na nossa comida, por exemplo, metade do consumo diário é do pão, bolos e pastelaria e ainda as carnes e salsichas também contêm muito sal.

Um alimento
Não é um condimento. No seu estado natural os alimentos são pobres em sal. Deve portanto adicionar equilibradamente sal aos seus cozinhados de modo a satisfazer as suas necessidades fisiológicas e gustativas.

Com 97% de Pureza
De acordo com a norma internacional Codex Alimentarius STAN 150, o sal deve possuir no mínimo um grau de pureza de 97%. Deve ser branco e proveniente de salinas, minas ou depósitos subterrâneos de sal-gema, e todas as etapas de produção deverão ser controladas até à sua chegada ao consumidor final.

Um veículo condutor de nutrientes
O governo português em 1996 estabeleceu o sal como um veículo condutor de iodo. Pouco presente nos alimentos no seu estado natural, o iodo é um elemento indispensável ao bom funcionamento da glândula da tiróide, do crescimento e do desenvolvimento psicomotor.